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“Acaso pode sair água doce e água amarga da mesma fonte? Meus irmãos, pode uma figueira produzir azeitonas ou uma videira, figos? Da mesma forma, uma fonte de água salgada não pode produzir água doce” - Tiago 3:11,12

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Semana agitada na sociedade brasileira. Exposição perversa para crianças em nome da “arte”, furacões, prisões de integrantes da politica, alguns viraram “organização criminosa”... Mas isso não é tudo. Tem mais? Infelizmente sim.

 

Nessa semana “viralizou” pelas redes sociais, um vídeo de um traficante em uma favela da nossa tão sofrida Baixada Fluminense, destruindo terreiros de candomblé, agredindo os “pais-de-santo”, xingando a todos, inclusive com palavrões e isso tudo em ‘nome de Jesus”.

  

E nesse contexto terrível, temos algumas realidades:

 

1 – A revolta dos fieis da religião de matriz africana

2 – A suposta alegria de alguns ‘evangélicos’ por essa destruição.

 

Em relação à revolta, há duas considerações importantes:

 

- Ao cristão de verdade, é responsabilidade se solidarizar com aqueles que foram humilhados e com seus sentimentos saqueados pela violência que cresce desmedidamente a cada dia, onde ninguém pode mais professar sua fé. Lembro ainda que somos vítimas também quando assaltam nossos templos e levam nosso patrimônio conquistado com tanto suor dos membros da igreja ou da congregação e ninguém da mídia se manifesta a nosso favor.

 

- A segunda consideração tem a ver com algumas falas de fiéis do grupo religioso que estão culpando a igreja cristã pelo fato de tudo ter acontecido porque, em concordância com a Bíblia, dissemos que Deus não concorda com suas práticas. A igreja está levando a culpa e sendo alvo até de desejos ardentes de que aconteça em nossos arraiais, a mesma coisa que aconteceu em seus domínios. Inclusive alguns veículos de imprensa chamam de “traficantes evangélicos”.

 

Por isso o texto do Apóstolo Tiago no início do artigo para que saibam de uma vez por todas, que nunca, repito, nunca, um cristão, salvo por Cristo Jesus, que tenta a cada dia ser uma pessoa melhor, para que a sociedade se aproxime cada vez mais dos valores que o nosso Mestre Jesus de Nazaré deixou registrado nas Escrituras, ele vai comemorar, ou festejar quaisquer atrocidades que se cometam com seja lá quem for atingido, independentemente de religião, ou raça, ou condição social.

 

O autor e consumador da nossa fé, Jesus Cristo, nos ensinou a amar a todos, inclusive aqueles que achamos, em nossa justiça, que não merecem. Ele nos deixou um legado de tolerância, de longanimidade, de mansidão, de domínio próprio, de paz.

 

E àqueles, evangélicos, não cristãos, que comemoraram, que festejaram pelo fato de alguém ter sua fé destruída e zombada, peço que reflitam, refaçam seus conceitos e orem para que todos estejam bem. Nós somos a carta aberta de Cristo (2 Co 3.2-3) e precisamos cuidar do que escrevemos para que essa sociedade leia.

 

Se plantarmos amor, teremos de volta. Se plantarmos intolerância, também teremos essa mesma resposta. Se formos misericordiosos, alcançaremos misericórdia. Fiquemos mais atentos às essas armadilhas de Satanás. Nós precisamos ser luz nessa geração. Sermos pontes e não muros. Graça e paz a todos!

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A Paz de Cristo a todos!

Pr. Felipe Narciso

TUDO ESTÁ MUITO CONFUSO

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