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Queria ter o poder de combater a taciturnidade, pois estaria lutando contra a tristeza, a solidão, e a melancolia. Que por muitas vezes nos apanha de surpresa, imobilizando-nos não permitindo que nos movimentemos. Quem nunca experimentou o silêncio, a calmaria da noite, e, às vezes, do dia quando todos ainda estão trabalhando. No deserto o povo de Israel experimentou, viveram o sossego do deserto, e o alvoroço dos ingratos, a revolta dos que foram contra a sua vontade, e a intranqüilidade, e inquietação daqueles que só conseguem ver o pior. No remanso é assim, a quietude, a calma e a tranqüilidade pairam, por isso os que ficam de burburinhos, criando contendas, os que vivem uma verdadeira anarquia, não conseguirão, jamais, ouvir o Senhor dizendo: “Que fazes aqui” - 1 Reis 19:9b. A algazarra, os rodopios, o nervosismo, e a movimentação desenfreada pertence àqueles que não tem entendimento, que não conseguem carregar consigo a harmonia, a tranqüilidade, o equilíbrio e a serenidade. 

Quantas vezes a dor vem para nos desnortear, desorientar, atrapalhar e perturbar? Se não tivermos objetivos, se não soubermos o que vamos fazer, e nem aonde ir, iremos cair e permitir que a inquietude, a preocupação e a ansiedade tomem conta de nós. “E cumpriu-se a escritura que diz: E com os malfeitores foi contado. E os que iam passando blasfemavam dele, meneando a cabeça e dizendo: Ah! tu que destróis o santuário e em três dias o reedificas. salva-te a ti mesmo, descendo da cruz. De igual modo também os principais sacerdotes, com os escribas, escarnecendo-o, diziam entre si: A outros salvou; a si mesmo não pode salvar; desça agora da cruz o Cristo, o rei de Israel, para que vejamos e creiamos, também os que com ele foram crucificados o injuriavam. E, chegada a hora sexta, houve trevas sobre a terra, até a hora nona. E, à hora nona, bradou Jesus em alta voz: Eloí, Eloí, lamá, Sabactani? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Alguns dos que ali estavam, ouvindo isso, diziam: Eis que chama por Elias. Correu um deles, ensopou uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber, dizendo: Deixai, vejamos se Elias virá tirá-lo. Mas Jesus, dando um grande brado, expirou. Então o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo. Ora, o centurião, que estava defronte dele, vendo-o assim expirar, disse: Verdadeiramente este homem era filho de Deus” - Marcos 15:28-39

Jesus tinha uma missão, por isso a sua dor, não conseguiu ser maior. No silêncio sentiu dor, mas não perdeu o controle, o equilíbrio, e nem a frugalidade.
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Seu Servo
Prof. William Paixão

SILÊNCIO

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