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A IGREJA PERSEGUIDA - PARTE IV

  

Vimos no último texto que a formação do cânon foi fundamental para a apologia dá fé cristã, contudo, isso não impediu o surgimento de novos inimigos do cristianismo, as seitas e heresias.

Juntamente com o desenvolvimento da doutrina Teológica, aparecem as heresias na igreja cristã. Os cristãos dos primeiros séculos não só lutaram contra as perseguições do mundo pagão, mas também contra a corrupção doutrinária e contra as heresias dentro do próprio rebanho do Senhor.

A primeira grande heresia foi a dos Gnósticos. Eles criam que do Deus supremo emanava várias divindades inferiores umas boas e outras más.

Os Ebionitas, eram legalistas e rejeitavam as mensagem de Paulo que defendia a conversão dos gentios com a mesma ênfase dos judeus.

Outra heresia foi a dos Maniqueus, seu ensino diz que o universo compõe-se do reino das trevas e dá luz.

Os Montanistas eram puritanos e exigiam que tudo voltasse a simplicidade dos cristãos primitivos. Criam que todos os cristãos eram sacerdotes e minimizavam os ministros.

Desta forma, a igreja ia crescendo e tornando-se purificada em virtude das muitas provações neste período. Os fracos e os de coração dobre não resistiram e abandonaram a igreja.

A igreja era inteiramente organizada, era dividida em dioceses que controlavam firmemente as rédeas de seu governo.

A igreja cresce, e om ela, a despeito das perseguições ou até por causa delas, o cristianismo crescia de forma assustadora. Gibbon, historiador desta época, nos dias, que nesta época eram aproximadamente a décima parte da população.

Para poder contar com uma igreja forte, houve por parte dos  cristãos determinação e comprometimento doutrinário. Neste período também houve a descoberta nas catacumbas de Roma, túneis subterrâneos de vasta extensão, que durante dois séculos foi um lugar de refúgio, reunião e sepultamento dos Cristãos.

O domínio dá igreja ia se consolidando Eclesiástica e estruturalmente, isso com consistência e com o passar dos tempos   a  implantação do domínio humano, o que desagradou a Deus e conseqüentemente todos os servos procuravam se colocar na camada elitizada do clero todas as suas expectativas.

O período que veremos a partir de agora mostra o chamado pelos historiadores como período dá Igreja Imperial que vai desde o edito de Constantino em 313 até à queda de Roma em 476.

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Próxima semana a Igreja Imperial, Primeira parte.

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Ao Eterno toda Glória.

Pr. Fabio Lima

REFORMA PROTESTANTE - PARTE VI

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