OS PRECURSORES DA REFORMA: JOHN WYCLIF E JAN HUSS
Como sabemos, o movimento reformista surgiu com o proposito inicial de buscar a reforma da Igreja diante de uma série de erros , equívocos doiytinarios e abusos que aconteciam, sobretudo, no episcopado e no alto clero católico romano.
Contudo, o problema é que o movimento encabeçado pelo monge agostiniano Martinho Lutero começou a ser utilizado com propósitos politicos por reis e príncipes que suscitaram desejo de autonomia diante da influência da Igreja que havia se desvirtuando completamente. Diante da universalidade e o poderio Estatal e instirucional da IgreJa Romana, os Estados Modernos não mais aceitavam um poder externo
Este movimento que tem em Martinho Lutero, em Calvino e em Zuinglio seus principais expoentes não surgiu de repente, foi fruto de um processo que já vinha acontecendo e alguns nomes foram fundamentais nesta jornada John WYcliff e Jan Huss, embora Martinho Lutero seja ainda condoderado o maior nome da Reformama até então, estes reformistas foram a inspiração por ja terem criticado anteriormente o sistema romano com ênfase.
No final do século XIV, na Inglaterra, o padre e teólogo John Wycliff apresenta uma série de críticas às doutrinas católicas que iriam inspirar Martinho Lutero mais de um século depois. Dentre elas estavam a afirmação de que a salvação era conseguida através da fé em Deus, e já criticava a venda de indulgências que se praticava à época.
Jon Huss foi outra importante fonte de inspiração para Lutero. Defendia a autoridade das Sagradas Escrituras sobre a tradição da Igreja Católica e sobre a palavra do papa que era a palavra do magistério da Igreja. Esse posicionamento afrontava o poder do papa e abria caminho para que os fiéis pudessem ler e interpretar a bíblia conforme sua própria inspiração.
A Reforma no entanto, não se dará apenas na questão religiosa, os reformadores entendiam que a educação e a diversificação cultural seria importante para tirar a sociedade europeia da alienação muitas vezes causadas pelo poder centralizador romanismo.
Finalizando nosso texto de hoje, com os conflitos ideológicos e a transição da idade Media para a idade Moderna, as divergências religiosas tomaram um caráter de conflito social pelo fato de o poder religioso constituir a base do poder econômico. E a Igreja estava aliada com a aristocracia que era a classe dominante da sociedade.
Não muito diferente do que vimos hoje,onde várias igrejas buscam supremacia em todas as áreas da sociedade e constantemente se esquecem que nossa pátria não é aqui.
Até a próxima semana, a estrutura da Reforma.
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Ao Eterno toda Glória.
Pr. Fabio Lima.