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A Igreja do Segundo Século

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No texto passado apresentamos aquele que seria o surgimento da igreja primitiva. De forma sucinta, agora veremos as principais características da igreja do segundo século.

           

O império romano, de certa forma, auxiliou na expansão do cristianismo no primeiro século e podemos verificar esta afirmação por meio de alguns aspectos relevantes como a abertura religiosa reafirmada pelo politeísmo característico dos romanos que buscavam crenças orientais diversas e também a implantação do grego e latim como idiomas principais neste período.

           

A história nos conta que Roma precisou de um tempo para compreender que o cristianismo se diferenciava de qualquer segmento religioso vigente, motivado por acontecimentos marcantes como o Incêndio de Roma, atribuído aos cristãos que foram usados como “bode Expiatório”, porém, era a mão do Eterno a expandir sua mensagem de salvação em Cristo a todos.

 

Cabe uma citação do historiador Tácito onde diz que “em 9 de julho de 64 inicia-se o incêndio em Roma. Dentre os 14 quarteirões que tinham cortiços populares 10 foram queimados em um incêndio que perdurou por 7 dias; Cristãos foram o bode expiatório encontrado por Nero, que jurou persegui-los até a morte de todos.”

 

Logo após o General Tito destrói Jerusalém no ano 70 e os cristãos, agora dispersos, iniciam a proclamação do evangelho de salvação para os confins da terra como afirmara nosso Mestre Jesus.

 

Surgem os primeiros Mártires do cristianismo no segundo século, também chamados de pais apostólicos, devido ao possível e evidente contato direto com alguns dos apóstolos de Cristo no primeiro século.

 

Inácio, Bispo de Antioquia, teria sido discípulo de João e Pedro e martirizado por volta do ano 145 aproximadamente.  No ano 150, Justino o mártir, conhecido desta forma também por sua apologia ao evangelho e profundo conhecimento filosófico muito valorizado pela cultura romana da época. Citamos ainda Policarpo, ano 156, foi discípulo de João, o último elo com o primeiro apostolado. Sua maior resistência era a negação de prestar culto ao gênio de César, por esse motivo também martirizado.

 

Por fim, apresentamos Irineu, ano 177, torna-se bispo de lião e combate o gnosticismo, estudando por anos todas as formas de gnosticismos existentes.  Gnosticismo é a crença de que existe uma série de conhecimentos secretos, que podem permitir que o homem salve a si mesmo. Apóstolo João já combatia estas ideias na sua primeira epístola, I João 4.1-2.

 

Próxima semana, a igreja perseguida primeira parte.

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Ao Eterno, toda Glória.

Pr. Fabio Lima

REFORMA PROTESTANTE - PT II

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