PRINCÍPIOS E PRÁTICAS
“Mas, se eu demorar, saiba como as pessoas devem comportar-se na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade” -1 Timóteo 3:15
Depois de abordar, em uma verdadeira maratona, o assunto: Desafio de Gerenciar uma Igreja; estamos, agora, nos aproximando do término dessa empreitada. Neste que é o penúltimo tema da série, teceremos considerações sobre PRINCÍPIOS E PRÁTICAS. É bem verdade que o assunto está muito ABERTO, por isso precisarei DIRECIONÁ-LO um pouco e, para isso, escreverei filigranas que, em todos os textos, foram tratadas diretas ou indiretamente. Como diferencial, as aproximarei mais ao cotidiano ministerial, em seu dia a dia.
As tarefas e atribuições, em uma Igreja, não se limitam aos dias de culto e ao que será feito. Inúmeras coisas são necessárias, para que, no dia em que a Igreja se reúne na igreja tudo corra perfeitamente.
A organização do local conta muito; a limpeza, sinalização, estrutura física, iluminação, localidade, pessoas disponíveis para ajudar, a programação da celebração com a devida preparação.
A escala dos diáconos, solistas, músicos, assim como pregadores se faz necessária. A harmonia entre os louvores e a mensagem é outra coisa importantíssima.
O recolhimento dos dízimos e ofertas, a forma como são conferidos (presença de, no mínimo, duas pessoas), a transparência com os recursos angariados (planilha de entrada e saída e, em períodos, a analise das contas à auditoria interna). A aplicação dos mesmos, de forma inteligente e responsável (planejamento financeiro anual), evidencia a seriedade da obra e do Dono da Obra.
Os pagamentos aos terceiros, sendo prestadores de serviço ou fornecedores, assim como de seus funcionários demonstra cuidado e zelo (rotina administrativa).
Os planejamentos administrativo, financeiro e educacional são ferramentas ímpares para qualquer instituição, para Igreja, tornam-se indispensáveis.
A obediência ao Senhor leva-nos a viver tempos de grandes surpresas e bênçãos, por isso quanto mais neo-testamentária a igreja for, mais Cristocêntrica será (maturidade espiritual).
A cultura do local pode influenciar a forma de nos reunirmos, mas nunca poderá mudar os fundamentos bíblicos, a fé que professamos e esperança eterna que possuímos.
A vida do pastor deve ser ilibada, pois o ministério expressará, fidedignamente, a vida do ministro (vice-versa). Desta forma, se entende, também, que o pecado do ministro é ainda mais pesado, danoso e destruidor, pois o mesmo é um exemplo para o rebanho.
Sendo assim, concluo com as palavras de Paulo para o jovem Timóteo: “Atente bem para a sua própria vida e para a doutrina, perseverando nesses deveres, pois, fazendo isso, você salvará tanto a si mesmo quanto aos que o ouvem” - 1 Timóteo 4:16.
----
Paz Perfeita
Pr Diego Souza