A ESPIRITUALIDADE CRISTÃ E OS

500 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE

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“Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo. Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.”  (1 João 4:1-4)

 

A igreja precisa hoje dar razão da esperança, entretanto é também conduzida ao deserto para vislumbrar o que há em seu coração; em que consiste a sua confiança. Quando, até por causa das ações e reações equivocadas de muitos ditos cristãos, nos assalta a tentação de pessimismo diante do mundo, e nos faz pensar em evadir, fugir de nossas responsabilidades como sal da terra e luz do mundo, precisamos nos lembrar dos ensinos de João no texto supracitado.

  

Fugir não nos conduzirá ao encontro da nossa vocação. Precisamos dialogar e ao mesmo tempo martelar, cravar, pregar com agudeza e precisão, ou seja, confrontar o mundo com a dureza e a pureza da realidade salvífica do evangelho de Jesus Cristo.

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A espiritualidade cristã se realiza assim, se completa comunitariamente, na igreja. É na dimensão da comunidade de fé que somos alimentados exatamente por usufruírmos da comunhão, culto, intercessão, ceia, evangelização e especialmente do testemunho dos nossos irmãos que combatem no mesmo campo de batalha que nós.

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Alcançados pela Graça

C. F. Henriques