“Dificilmente não percebemos a sua chegada, antes nos assusta por nebulosidade, e durante nos deixa tristes por causa de sua força”
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A profunda angústia de Davi no Salmo 4, o desprezo dos homens a glória de Deus, seguido de um convite a cultuarmos ao Senhor, mostra-nos que Deus multiplica, sim, a nossa alegria, e por isso descansamos em Paz, até mesmo, em meio a Tempestade.
Quem no final de uma tarde sozinho vendo o por do sol não percebe seus pensamentos chegando, dependendo do que vier geram paz, e alegria, assim, como desânimo e tristeza. Contudo, ter Paz na Tempestade não é pensar que a adversidade se ausentou, mas é aprender que mesmo na angústia é possível, sim, ter alegria.
Vivemos dias de uma euforia, às vezes, idealizada. Por isso muitos pensam: Quando eu entrar de Férias...; Um novo Ano está chegando...; Depois do Carnaval eu paro de beber... Ou seja, eles chegam, passam, e com eles também vão nossa “alegria”.
Ter paz na tempestade é aprender que ela vai além da: Euforia, animação, excitação, satisfação, e do entusiasmo. Esta paz NÃO AUSENTA ninguém da(o): Tristeza, infelicidade, desalento, desânimo, descontentamento, desgosto, melancolia, e da depressão.
Paz na Tempestade é declarar com todas as forças onde está a nossa confiança:
“...na angústia me deste largueza...”;
“...o Senhor distingue para si o piedoso";
"O Senhor ouve quando clamamos por ele”;
“...o Senhor distingue para si o piedoso”;
“...quem nos mostrará o bem?”;
“Senhor, exalta, levanta, coloca sobre nós a luz do teu rosto”;
“Mais alegria me puseste no coração do que a alegria deles, quando lhes há fartura de cereal e de vinho”;
“Em paz me deito e logo pego no sono, porque, SENHOR, só tu me fazes repousar seguro”.
Esta paz que Davi nos propõe a ter em meio a tempestade, é uma paz que transcende o nosso conhecimento; e que certamente vai além da nossa razão.
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Seu Servo!
Prof. William Paixão