OS PASTORES DA IGREJA
“Lembrem-se dos seus líderes, que lhes falaram a palavra de Deus. Observem bem o resultado da vida que tiveram e imitem a sua fé” – Hebreus 13:7
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O chamado pastoral vem de Deus. O Ministério é vocação e não profissão. A vocação é espiritual, sobrenatural, autêntica e verdadeira. É algo excelente aos que a almejam, mas é fato que nem todos que desejam podem ser pastores, ao menos, chamados por Deus.
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As qualificações de um chamado são elevadíssimas, a entrega é altíssima e as renúncias são dolorosas. Ainda que o ministério tenha pontos românticos, existe também a parte de “talhar a pedra”; a dedicação, preparação e entrega são importantíssimas (desperte o dom que a em ti). O chamado vem do Céu, mas se manifesta sobre alguém que está na Terra.
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Pastor é um ser humano, que em determinado momento entendeu (espiritualmente/racionalmente) sua vocação ao pastoreio. O entender o chamado passa pela convicção própria, o reconhecimento dos familiares (cônjuges, filhos, pais etc.) e por fim, pelo clivo da igreja. Uma vez o vocacionado correspondendo e cumprindo as devidas exigências (bíblicas/denominacionais/locais) é levado ao Concílio e, uma vez aprovado, recebe o reconhecimento de outros pastores (imposição de mãos). E aquilo que antes era uma convicção passa a ser uma certeza. Agora o que foi estabelecido nos céus também se faz conhecido na terra.
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A área de atuação de um pastor não possui limites. Seu chamado é para o Reino, não apenas para a igreja local. Ele fica à disposição do Eterno e como servo que é obedeci às designações do Senhor.
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Pastor não ganha salário, sua remuneração é chamada de Prebenda, pois não é um pagamento de um trabalho, mas um auxílio pela entrega e dedicação depositada no Reino (reconhecimento). O mesmo não tem benefícios: hora extra, banco de horas, FGTS, passagem ou ajuda de transporte, alimentação. Tem INSS, por uma exigência da Lei Trabalhista, mas não possui Previdência Privada. Por não ser funcionário não possui férias ou 13º. Algumas igrejas entendendo a importância de respaldar o pastor, têm optado em dar, liberalmente, alguns desses benefícios (férias, 13º, Previdência e depósitos mensais no valor de FGTS, usando a tabela da CLT, ajuda transporte e etc.)
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Quando atuando em alguma instituição, além de ter uma boa pregação, precisa ser um exímio gestor, pois precisa cumprir o papel de um verdadeiro administrador. As exigências são altíssimas e o reconhecimento nem sempre vem na mesma proporção, por isso da importância de ministro ter a consciência de Quem o chamou.
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Os ministros, ao contrário das profissões, não possuem uma carga horária de atuação. O PR do Pastor o acompanha 24h por dia, 7 dias da semana initerruptamente.
Infelizmente alguns pastores perderam a visão espiritual e com isso trazem vergonha e descrédito ao ministério, mas esses são a MINORIA. A maioria faz por amor ao Senhor e a obra. Desta forma os cuidados da igreja local devem ser os melhores possíveis com seus líderes espirituais. A mesma precisa ter a compreensão que o chamado é espiritual, mas quem o exerce é humano (homem ou mulher).
O reconhecimento e respeito são um dos melhores pagamentos que uma igreja pode dar ao seu ministro, mas é de grande louvor as que vão além, e também, o cerca de cuidados que o deixam mais tranquilo para tão somente pastorear. IGREJAS QUE CUIDAM, CRESCEM. E NESSE CUIDADO TAMBÉM INCLUI O MINISTRO LOCAL.
Na próxima semana abordaremos A QUESTÃO ESPIRITUAL.
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Paz Perfeita
Pr Diego Souza