OS DE FORA (FORNECEDORES E PRESTADORES DE SERVIÇO)
"Também envia-me do Líbano madeira de cedro, de pinho e de junípero, pois eu sei que os teus servos são hábeis em cortar a madeira de lá. Os meus servos trabalharão com os teus para me fornecerem madeira em grande quantidade, pois é preciso que o templo que vou edificar seja grande e imponente. E eu darei como sustento a teus servos, os lenhadores, vinte mil tonéis de trigo, vinte mil tonéis de cevada, dois mil barris de vinho e dois mil barris de azeite" – II Crônicas 8:8-10.
A igreja, como Instituição, possui inúmeras necessidades; ora em seu templo ora na construção ou manutenção de algo. Nem sempre tem, em si, mão de obra própria para tais serviços, assim como materiais de trabalho.
Em Êxodo, na construção da Tabernáculo e seus utensílios, percebemos a direção do Senhor em não apenas dar o caminho da provisão de recursos, mas, principalmente, enviando pessoas capazes e peritas para encabeçarem a obra. Isto para que o modelo mostrado fosse reproduzido com perfeição. (Êx 31:1-11).
Na passagem que narra a construção do Tabernáculo não informa, exatamente, se Moisés pagou pelos serviços ou se foram considerados atos voluntários. A bíblia se limita em afirmar que, depois de ter feito a avaliação, do que havia sido feito, e atestado que era conforme o modelo dado por Deus; dispensou os trabalhadores e os ABENÇOOU. (Êx 39:43).
Nos versículos acima (TEXTO BASE), Salomão, ao dar continuidade ao sonho de seu Pai, Davi, decidiu, sendo aprovado por Deus, construir um Templo e um Palácio. O Templo para Deus e o Palácio para ele. A mão de obra especializada e a maior parte do material para construção foi contratada com Hirão, Rei de Tiro. (FORNECIMENTO DE MATERIAL E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS).
Se no Tabernáculo, Moisés, abençoou os trabalhadores; no Templo houve, explicitamente, pagamento pelos serviços, consultorias e preparação de pessoas. Alguns podem afirmar que no Tabernáculo foi serviço voluntário e no Templo serviço contratado. O material para construir o Tabernáculo foi doado e o do Templo comprado.
Apesar das particularidades dos dois casos, em suma, ambos nos municiam de exemplos maravilhosos de como tratarmos a questão dos FORNCEDORES E PRESTADORES DE SERVIÇOS, que, por vezes não poucas, precisamos como, Igreja, nos utilizarmos.
Para compra de qualquer material ou contratação de mão de obra é necessário:
1 - SABER O QUE VAI SER FEITO – Êx 25:8 / 2 Cr 2:1
O saber o que vai ser feito é necessário para qualquer área da vida. Na igreja é importantíssimo, pois é a diferença entre uma obra “de qualquer jeito” e outra planejada, ainda que sendo feita por etapas. A Casa de Oração não é, e não pode ser, “puxadinho”.
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2 - PREPARAR UM PLANEJAMENTO DE OBRA – Êx 25:9 / 2 Cr 2:7-8
2.1 – TODO PLANEJAMENTO DE OBRA ENVOLVE:
2.1.1 – PLANTA DO QUE SERÁ FEITO.
2.1.2 - ESTABELECIMENTO DO NÚMEROS DE TRABALHADORES PERITOS E SUAS, RESPECTIVAS, ÁREAS.
2.1.3 – PROVISIONAMENTO DE RECURSOS.
2.1.4 – CONTRATO DE COMPRA.
2.1.5 – CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO.
Todo planejamento precisa seguir, basicamente, os pontos acima. Evidentemente para contratação de FORNCEDORES E PRESTADORES DE SERVIÇOS, inúmeras outros pontos são necessários e se fosse abordar acabaria ficando um texto muito grande.
Saber o que vai ser feito, orçar, abrir concorrência, contratar e formalizar as ações efetivas em um Contrato é o suprassumo de todo relacionamento com OS DE FORA.
Os procedimentos para contratar EMPRESAS OU PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS possuem poucas diferenças, mas a base de ação está no detalhamento acima.
Uma das diferenças é que, quando contratamos profissionais autônomos, tendo o valor medido alcançado o teto de RETENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA, se faz necessário à retenção e o pagamento direto da FONTE, assim como em alguns casos o próprio INSS.
No dia a dia da Igreja a compra de utensílios e a contratação de prestadores de serviços é muito comum. Se nos atentarmos bem perceberemos que isso é uma realidade, pois a CONTABILIDADE, GRÁFICA, EMPRESA DE MARKENTIG, WEB DESING, ARQUITETURA, ENGENHARIA, TELEFONIA E INTERNET, LUZ, ÁGUA são bons exemplos de PRESTADORES DE SERVIÇOS. O pano da cozinha, botijão, material de limpeza e higiene e copos são bons exemplos de materiais necessários e que são comprados com FORNECEDORES.
É de bom alvitre a instituição ter um cadastro de FORNCEDORES E PRESTADORES DE SERVIÇOS, a fim de cotar, quando necessário, o que é preciso e, ter se possível, o MELHOR produto ou mão de obra.
Os recursos utilizados, em uma administração eclesiástica, são provenientes de dízimos e ofertas, em sua grande maioria. Por isso é tão importante que tudo seja feito com muito esmero.
Na próxima semana: PRINCÍPIOS E PRÁTICAS.
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Paz Perfeita
Pr Diego Souza