“RESULTADOS DE UM VERDADEIRO AVIVAMENTO”

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“... e se esse meu povo, que se chama pelo meu Nome, se humilhar, orar e buscar a minha face, e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e seus erros e curarei a sua terra.” (2 Cr 7.14)

Que necessitamos de um avivamento urgente é fato. Que também precisamos de uma restauração espiritual é evidente. E que, ainda, também, carecemos de uma reforma radical é evidente. A pergunta é: Quais os sinais e resultados deste avivamento para que não seja confundido com movimentos contemporâneos? Vejamos alguns:

 

Volta à ética proposta por Jesus (Mt 5 à 7). O evangelho pregado por Jesus caracteriza-se pelo seu padrão ético divino, Mt 5.48. Precisamos voltar a pregar contra o pecado. Mt 3.8. O evangelho antropocêntrico esconde o pecado. O evangelho de Jesus é singular e incomparável. É Cristocêntrico e Teocêntrico.

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Denuncia veemente do falso profetismo contemporâneo. O falso profetismo tornou-se “comum” em nossos dias. Enquanto aceitarmos o falso profeta ele existirá, Jr 5.31; Os 4.9. É preciso denunciar o falso para que enxerguemos o verdadeiro, Zc 13.3,4. A igreja está sendo contaminada e enfraquecida pelo falso evangelho, pela falsa visão, pelo falso profeta etc. Só a igreja pode denunciar o falso evangelho, 1 Tm 3.15. As marcas dos falsos profetas são auto-flagelos, Zc 13.6. Alguns ainda insistirão em negar que são falsos profetas.

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Realização do processo seletivo de Deus. Há uma necessidade urgente de Deus separar o santo do profano, Ml 3.18. Deus tem um processo peculiar de seleção: o fogo. Para que um avivamento genuíno aconteça Deus precisa fazer um processo de purificação no meio de seu povo, Zc 13.9; Is 48.10; Ml 3.3; At 14.22.

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Presença percebida e marcante da Igreja em seu contexto. O problema da sociedade não é a presença do diabo; mas a ausência da igreja. Diz-se de Elias: “Eis que aqui está Elias”, 1 Rs 18.11. É preciso estar presente. Ou seja: é preciso conhecer seu povo, seu chão, sua herança, sua saga. Elias conhecia palmo a palmo a sua realidade. Um verdadeiro avivamento produz contextualização. Ou seja: Uma igreja presente.

Desvinculação das Instituições. Elias aparece sem referenciais humanos; como alguém sem vínculos institucionais, 1 Rs 17.1. Ao contrário dos sacerdotes que, para serem oficiais do culto, precisavam provar suas genealogias levíticas, os profetas, na sua maioria, não possuíam nenhuma referência histórica: se não a própria vida e obra como autenticação da Palavra divina que saia de suas bocas. É preciso ser mais compromissado com a missão do que com a instituição!

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Inconformidade com o seu Tempo. Elias foi chamado de perturbador: “És tu o perturbador de Israel?(...) Já me achaste, inimigo meu?”, 1 Rs 18.17; 21.20. Ele possuía um espírito confrontador. Todo cristão é considerado um “perturbador” dos poderes injustos. Todavia, todo confronto deve ser inteligente. É preciso combater, “não como batendo no ar”. Por isso, contra o deus da fertilidade ele profetizou a seca. Ou seja: é preciso entender o sistema teológico do adversário. As pragas do Egito também foram um confronto teológico. Inconformidade não significa ser contra alguém (1 Rs 18.41). Significa ser contra a injustiça.

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Um andar diferente. Está na hora de se estabelecer uma diferença entre quem anda e quem não anda com Deus (Ml 3.18; 1 Rs 18.42,45-46). Creio que esta diferença se estabelecerá através da perseguição. Em um de seus textos escritos na década de 90, Caio Fábio diz que uma das melhores coisas que poderiam acontecer no Brasil seria uma perseguição religiosa: “Fico pensando se uma das melhores coisas que nos poderiam acontecer hoje no Brasil não seria uma perseguição religiosa. Acabar-se-ia logo com essa despudorada falta de caráter que parece nos possuir... Se quisermos ser honestos neste país temos que ter a coragem de, além de o evangelizarmos, evangelizarmos também a igreja toda e admitirmos que nós mesmos – pastores, evangelistas, mestres e líderes da igreja em geral – temos que nos converter de novo ao evangelho o reino de Deus”.

Segundo Russell Shedd em seu livro, Avivamento e Renovação, o genuíno avivamento ainda não chegou no Brasil. Portanto, se quisermos de verdade este avivamento genuíno, precisamos protagonizar esta promessa divina para os últimos dias.

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Nele, em quem sou e a quem sirvo!
Pr. Adriano Moreira