Uma hora triste, e outra feliz!
Diria Santo Agostinho: “Os bons se fazem bons e os maus se fazem maus”. E, quem está em processo, que não é bom, mas também não é mau, uma obra que parece não ter fim para acabar.
Alguns são uma vírgula, dois pontos, travessão, uma exclamação, uma interrogação, alguns até um ponto final, mas outros parecem ser um reticência. Ou seja, alguém que não temos ideia de quem seja, por isso o(a) embaraço, incerteza, indecisão, reserva, e o lugar vago.
Constantemente, para continuar, estamos nos reconstruindo, e nos reinventando, por quê? Porque estão tentando incutir em nossas mentes que a bem-aventurança é ter carro, dinheiro e sucesso. Por isso alguns de nós, todos os dias, precisam destruir alguns mitos de nossa geração.
Devagar caminhamos observando a saúde; a falta de paz; os filhos abandonados; os de boa renda não se preocupando com o de pouca; e o bem estar de uma Igreja que parece não estar nem aí para o que está acontecendo em nosso meio.
Construindo catedrais, tabernáculos, e santuários. Seguimos dizendo termos comunhão com Deus; que vivemos toda a disciplina do alto; que somos acompanhados, e ainda declaramos com forças “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”.
Mas, nos fundamentos não temos encontrado àquele que é a verdadeira coluna. O prazo de validade de alguns parece ter acabado, e de outros parecem ter se deteriorado com alguma coisa, pois estão servindo a si mesmos.
Constantemente identificamos uma série de adultos, jovens e adolescentes dizendo não querer mais os ensinamentos da verdade, que só nos faz emoldurar em muitas salas as palavras “CONFIANÇA”, “REFÚGIO”, “AUXÍLIO”, e “ESPERANÇA”.
Transbordamo-nos de instruções sobre os princípios, dogmas e preceitos de uma doutrina religiosa, onde não é mais o livro sagrado que contém essas instruções, expostas em perguntas e respostas. Mas, o homem que se imagina um Deus grego sistematizado em uma teologia rala, fundamentada em suas ideias, e em suas verdades.
Diria o Salmo 1.1 – “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”.
Não estou cansado e nem fadigado de ver estes homens dentro da Igreja, pois revelam-se profundos conhecedores de Deus, mas que possuem vários fios soltos mostrando quem realmente são. Podem até negar, mas suas brutais ações nos mostram uma história de exploração.
Seriam eles tão diferentes do RITMO, e não da RIMA realizada no paralelismo perfeito do Salmo 1?
Andar, deter e assentar.
Conselho, caminho e roda;
Ímpio, pecadores e escarnecedores.
Muitos vivendo em um estado de transcendência em nossos dias, revelando-se verdadeiros melomaníacos, parecendo andar em transe. Por isso não criam coragem, vivem em seus mundos obedecendo aos conselhos dos pecadores.
Não conseguem calcular os riscos em: Andar, deter e se assentar. Seu caminho não é de transformação, mas de juízo.
Um processo que parece nunca acabar, portanto que a nossa transformação não seja acumulada de coisas que com o passar do tempo, geram grandes quantidades de lixos, valores sem valor, e de números que só aumentam as nossas transgressões.
Deus nos abençoe!
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Seu Servo!
Prof. William Paixão