A DUREZA DO CORAÇÃO É RECRIMINADA

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Lembra-te, e não te esqueças, de que muito provocaste à ira ao SENHOR teu Deus no deserto; desde o dia em que saístes do Egito, até que chegastes a esse lugar, rebeldes fostes contra o SENHOR; Pois em Horebe provocastes à ira o SENHOR, tanto que o SENHOR se indignou contra vós para vos destruir. Rebeldes fostes contra o SENHOR desde o dia em que vos conheci – Dt 9.7,8,24

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Deuteronômio 9.7,8,24 nos deixa a clareza de que o ser humano não precisa buscar alternativas em relação a Deus, e que foi a sua insensibilidade, que o levou ao desespero. Na verdade a um modelo totalmente condenado por  Deus.

 

As crises sempre existirão, sempre serão fatos em nossas vidas, elas só nos mostraram, ou nos mostrarão, que nossas conversas na roda de uma mesa estavam corretas. Contudo, é precisamos observar atentamente até onde a nossa cegueira espiritual tem nos levado, e por que não conseguimos identificar algumas coisas no meio caminho?

 

Todos os dias somos tentados, de forma que a nossa sensibilidade parece estar desaparecendo para o que parece pequeno. Moisés quando desce do monte se irrita com a atitude do povo, mostrando que as atitudes do povo eram patéticas, irritantes e continuas – “Também irritastes continuamente a Deus em Tabera, em Massa e em Cibrot-ataava” – Dt 9.22.

 

A irritação de Moisés estava com a falta de compromisso daquele povo, com a irresponsabilidade e com a falta de temor a Deus. Assim como Jesus, Moisés vê nas ações daquele povo uma insensibilidade espiritual profunda, quanto a todas as advertências já realizadas.

 

“Porque conheço a tua rebelião e a tua dura cerviz; eis que, vivendo eu ainda hoje convosco, rebeldes fostes contra o SENHOR; e quanto mais depois da minha morte?” – Dt 31.27

 

O tempo passa e vem Jesus repreendendo o ser humano em Mateus 11.16-19, dizendo: Eles são meninos que se assentam nas praças, contudo agora se recusam a cooperar tocando, seja em um casamento, ou em um funeral. Quando se referiam a João diziam: “tem demônio”; a Jesus diziam: “Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores”.

 

A dureza do coração do homem sempre será recriminada por Jesus, por isso é imprescindível que nos unamos, que sejamos um  em  Cristo  Jesus, que façamos alianças, pois só assim conseguiremos ver além.  Não   podemos   colocar  nossa   fé naquilo que não conhecemos, em alguém que não fala, que não se manifesta, que não olha por nós e nem intercede ao Pai por nós. Não podemos desanimar, e nem achar que somos únicos nessa jornada; não podemos acreditar que podemos fazer o que queremos, e que não temos compromisso com a verdade.

 

Jesus confiou a nós a missão do “IDE”, então vamos cumpri-la com alegria, e não com rebeldias, ou ações que só atrapalham. Apanhe a sua flauta e toque, seja num casamento, ou num funeral. Não se importe com o que os outros irão falar de você, faça como João Batista – Pregue! Faça como Jesus, seja, sim “...amigo de publicanos e pecadores”, sendo exemplo em todo tempo.

 

As mudanças não acontecerão se nós não quisermos que elas aconteçam, seja na dor, ou na doença, confie, acredite e principalmente “seja FIEL a Deus em todo o tempo”, não permita, jamais,  que  a dureza do seu coração o impeça de progredir, e de caminhar.

 

Deus vos abençoe!

 

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Seu Servo

Prof. William Paixão