“Crises Comuns na Liderança - Parte III”
“Portanto tudo sofro por amor dos escolhidos...” (2 Tm 2.10)
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Afirmamos nos textos anteriores que não há como pensar em liderança sem falar em crises. Elas são parte essencial do ministério. Abordamos nos dois primeiros textos das quatro principais crises internas de uma liderança. Nesta oportunidade abordaremos as crises externas pertinentes a vida de um líder.
Estas considerações baseiam-se nas crises abordadas por Paulo em suas cartas pastorais direcionadas aos jovens pastores Timóteo e Tito.
Crises Externas
Estas são as crises que vem de fora para dentro. Não agem no interior do líder, mas ao seu redor e no seu ambiente de trabalho. Relacionam-se mais com os outros do que consigo mesmo. Se o líder triunfar nas crises internas será capaz de lidar com as externas. Vejamos algumas citadas nas cartas pastorais:
A Crise da Oposição (2 Tm 3.8,9; 4.14,15; Tt 3.10,11). Paulo recomenda Timóteo a ficar atento com os que aparecem como lobos no meio de ovelhas tendo “aparência de piedade” (2 Tm 3.1-5). Todo líder precisa estar preparado para a oposição no ministério. Até Jesus sofreu oposição. A maioria dos opositores se caracteriza pela falsa espiritualidade. Agem atrás desta máscara. Atuam em “nome de Deus”. Paulo ensina que “não irão avante”, e que “o Senhor os pagará segundo suas obras”, pois “já estão em si mesmos condenados”.
A Crise das Críticas (1 Tm 5.19). Paulo orienta Timóteo a não aceitar críticas e acusações contra nenhum líder sem provas. Quem não quiser ser criticado, não faça nada e não diga nada; ainda assim, poderá ser criticado por omissão. Deve-se fazer de toda a crítica uma crítica construtiva.
Acredita está preparado para as crises externas de sua liderança? Semana que vem falarei de mais crises externas.
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Nele, em quem sou e a quem sirvo!
Pr. Adriano Moreira