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“Crises Comuns na Liderança”

“Portanto tudo sofro por amor dos escolhidos...” (2 Tm 2.10)

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Não há como pensar em liderança sem falar em crises. Elas são parte essencial do ministério. Se quisermos ter um ministério profícuo devemos nos preparar para as crises. O pastor Hernandes Dias Lopes diz que “As crises revelam os covardes e levantam os vitoriosos”.

Poderia abordar todas as conhecidas e possíveis crises que rondam o exercício da liderança, mas limitarei minhas considerações às crises abordadas por Paulo em suas cartas pastorais. Nestas cartas, dirigidas aos jovens pastores Timóteo e Tito, além de muitas recomendações paulinas, encontramos algumas abordagens concernentes às crises mais comuns na liderança e no ministério pastoral.

 

Crises Internas 

 

Estas, provavelmente, são as piores crises de uma liderança. Nelas temos de tratar com o nosso íntimo, com o nosso sentimento e com a nossa emoção. Por isso podem ser mais perigosas do que outros tipos de crises. Vejamos algumas alistadas por Paulo: As Crises da Solidão e do Abandono (1 Tm 1.20; 2 Tm 1.15; 4.10,11,16). Das crises internas sofridas pela liderança, esta é a mais nociva a alma do obreiro. Elas andam juntas. São irmãs gêmeas. São raras às vezes em que a solidão não é acompanhada ou provocada pelo abandono. Porém todo abandono é acompanhado de solidão. A liderança muitas vezes nos leva a solidão. Mesmo considerando que o líder é só, Deus sempre providencia companheiros de caminhada que preenchem o vazio deixado pela solidão e abandono. Veja exemplo: Elias e Eliseu (1 Rs 19.14,16,19).

 

A Crise da Convicção Ministerial (1 Tm 1.1,12; 2 Tm 1.1,9,11). Esta é uma crise que nos induz a comparação. É quando começamos a fazer comparações do nosso ministério com outros. Quando trata-se de dons e capacitação divinos, a comparação revela-se como infantilidade diante da verdade de que cada ministério, dom ou capacitação são únicos; portanto, incomparáveis. É isto que Paulo revela em 1 Co 12.12-27 ao comparar a igreja a um corpo. Uma vez conscientes disto, descansaremos no fato de que cada um é um em Deus, que é Deus em todos. Para Paulo sua chamada ministerial era “por ordem de Deus” (1 Tm 1.1), “pela vontade de Deus” (2 Tm 1.1), por sua  “determinação  e  graça...  desde  os  tempos eternos” (2 Tm 1.9), que o “designou para o ministério” (1 Tm 1.12) e o “constituiu pregador, apóstolo e mestre” (2 Tm 1.11).

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Na próxima semana abordaremos mais duas crises internas de uma liderança.

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Nele, em quem sou e a quem sirvo!
Pr. Adriano Moreira

LÍDERES PARA O SÉC XXI - PARTE I

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