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“E o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14)
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Hermenêutica Sagrada são as leis e princípios de interpretação das Sagradas Escrituras. É a ciência e a arte de interpretar a bíblia. O termo Hermenêutica significa interpretação, e aparece no original bíblico em Jo 1.42; 9.7; Hb 7.2; Lc 24.27. O termo Hermenêutica vem do grego Hermes, que na mitologia grega era o porta voz dos deuses; o seu intérprete. Hermes era filho de Zeus.

Antes de qualquer regra tentativa de interpretação das Escrituras, algumas considerações relevantes precisam observadas:

Antes de tudo é preciso saber que a Palavra é Espírito e Vida, Jo 6. 63.68. Portanto, a literalidade da Escritura sem o Espírito da Palavra mata, 2 Co 3.6. Ou seja, se não encontrarmos a Palavra do Espírito e o Espírito da Palavra não alcançaremos a revelação da vontade de Deus e a compreensão do Evangelho.


Outra coisa a ser considerada é que a Palavra veio antes das Escrituras. Isto porque, a formação do AT se deu assim: primeiro se recebeu e transmitiu a Revelação oralmente, para depois transformá-la em Escritura.

A mais importante verdade e segredo da interpretação bíblica é entender, a partir do texto de João que Jesus é a chave hermenêutica das Escrituras, Jo 1.14. O Testemunho de Jesus é o Espírito da profecia, Ap 19.10. Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade, e Nele estão TODOS os tesouros da sabedoria e do conhecimento (Cl 2.9). Portanto Jesus é a Chave Hermenêutica até para se compreender Jesus. É só comparar o que Ele falou em Lc 10.4 com o modo como Ele tratou as pessoas.

Veja como Jesus viveu, falou, ensinou, lidou com a vida, com pessoas e com os fatos. Isto significa que não se faz uma interpretação textual que não coincida com o comportamento e atitudes de Jesus na questão. Assim, em Jesus, se tem a separação nas Escrituras de tudo quanto fosse circunstancial, passageiro, cultural, histórico, necessário ao tempo, de um lado, e, de outro lado, tem-se o que é permanente, o que é definitivo, o que é eterno, o que é Evangelho antes da manifestação histórica do Evangelho...

A veracidade da Palavra não se vê nos fatos da autenticidade autoral, histórica, de testemunhas oculares, da integridade textual de manuscrito, mas no verdadeiro encontro dos ensinos e narrativas com a história humana e com a realidade. Eu só a conhecerei como Verdade, se eu mesmo a provar na minha carne; e isto é o que acontece quando a gente anda no Caminho, At 26.22,23. O que torna o Evangelho verdade histórica é a própria história como testemunho da verdade do Evangelho, para o bem e para o mal.

Por que de toda esta introdução a uma nova série de reflexões? Porque a minha proposta é que você olhe para Jesus para você entender a Palavra. Que você veja como Jesus viveu, falou, ensinou, lidou com a vida, com pessoas e com os fatos. Nesta nova caminhada abordaremos fatos, ensinos, parábolas e atitudes de Jesus como Evangelho prático para a vida de todo aquele que nEle crê. 
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Nele, em quem sou e a quem sirvo! 
Pr. Adriano Moreira

JESUS: A CHAVE HERMENÊUTICA DAS ESCRITURAS

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