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“Disse Jesus: a quem compararei esta geração?” (Mateus 11:16)
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Nunca na história deste país se viu tanta desonestidade e venalidade. Os alarmantes crimes e corrupção generalizada presentes em todos os níveis dão testemunho da precariedade da justiça, ineficiência das leis e inexistência do poder público para o bem. A moral distorcida, a ética desviada, a integridade esfacelada nos “presenteia” com um sem número de pessoas sem alma perambulando pelas ruas. Pessoas? Poucas pessoas! O que em maior número se vê são zumbis que marejam de um lado para o outro sem destino certo. Programados, presos, alienados, desantenados da civilidade, iludidos, escravos que se acham livres. Chafurdados em guetos, desumanizados e isolados pela iniqüidade tomam por padrão fazer o incorreto. 

Talvez as autoridades educacionais estejam contentes, pois, deu certo o intento, hoje até a curta, grossa e monossilábica linguagem que encanta a presente geração, nos desencanta, mas comprova a ineficácia da educação, autentica o vazio da juventude, e também manifesta a inércia daqueles que deveriam educar a partir dos lares. Lares? As cantigas depravadas, num som alto propagadas, que nos obrigam a ouvir, atestam o que foi dado: a falta de limites, o desrespeito, o espírito doentio dos filhos e dos discípulos desta época de escuridão, iluminada apenas pelas telas de caros celulares fornecidos na mais tenra idade, pelos pais sem alma: “Que gracinha”, dizem com orgulho tosco, “sabe mexer em tudo!”. 
 

Apesar do povo não pensar ou falar em outra coisa a não ser futebol. Esta semana o descarado foi desmascarado e acabou por deixar todos os cidadãos ainda mais descrentes dos políticos e das instituições governamentais. Quanto tempo vão lembrar disso? Não sei, mas que diferença faz? Não mudará nada. Os votos nas urnas eletrônicas são contados por quem mesmo? Deixemos isso prá lá! É um assunto muito chato. Falemos de futebol?

Que pena! Ainda não consigo falar em futebol! O lixo nas ruas, e nos palácios, o medo em cada esquina, a incerteza de ir, vir e chegar bem. Os assaltos, ressaltos e sobressaltos nas calçadas e nas ruas. Os pardais que acossam motoristas, injustos impostos, taxas abusivas, salários achatados, juros alargados. O sofisma que manipula a opinião pública, buscando a cruel destruição de direitos trabalhistas duramente conquistados, especialmente a questão previdenciária. Mentiras, mentiras e mentiras são contadas, recontadas e lapidadas com um belo sorriso e fala mansa para confundir e angariar apoio dos desavisados, desorientados e desinformados. Engodo, somado ao sarcasmo debochado e todo tipo de engano e dissimulações. Chegam ao cúmulo de comparar o trabalhador brasileiro com os dos países da Europa. 

Traições e pactos na corrupção. Lama para todo lado! Confusão conceitual e distorção da natureza. Deliberada e liberada confusão aos mais primordiais princípios da natureza humana. Inversão, reversão e crudelíssima perversão da natureza. Belo exemplo para nossos filhos: lodo e charque. Um ensopado de maledicência, falta de decência e abundância de maldade. Pecado, depravação moral, imundice! O mundo tornou-se um jazigo cheio de ossos de mortos, de homens e mulheres sem alma, sem vontade, sem objetivo. Apenas desejos pervertidos. 

Que neste tempo sombrio, a igreja se levante, sem hipocrisia, sem medo, com coragem e honestidade, como estandarte da justiça, farol para a nação. Que a igreja traga verdadeira esperança e vida para um mundo que está morto e sepultado em delitos e pecados.
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Alcançados pela Graça
C. F. Henriques

GERAÇÃO SEM ALMA

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