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Inegavelmente, a sola fide é um dos parâmetros incontestáveis da doutrina cristã, defendida pela teologia reformada desde o momento de seu nascimento e destaque no século XVI.

Sabemos que esta tese se fortaleceu quando os mesmos reformadores divergiram do conceito soteriológico apresentado pela doutrina vigente da época que afirmava que a salvação poderia ser adquirida pelas obras, méritos pessoais ou ainda em uma sinergia com Deus colaborando na salvação. Todavia, a igreja reformada foi unânime na afirmação de que a fé é o único método que Deus nos apresenta para alcançarmos a salvação, esta, concedida graciosamente. Contudo, muitos embates e dificuldades forma enfrentados pelos reformadores e podemos verificar que permaneceram, atravessaram os séculos e ainda carecem de uma apologia à luz das Sagradas Escrituras.

Podemos verificar que em diversos âmbitos religiosos e até mesmo em algumas igrejas que dizem defender a base do cristianismo estão ocorrendo incoerências quanto a fé ou o verdadeiro significado dela. Doutrinas sustentadas pela igreja romana estavam em visível desacordo com o ensino da Escritura, logo, muitas controvérsias surgiram a respeito de vários temas fundamentais a doutrina e teologia cristã. No entanto, podemos categoricamente afirmar que o “estopim” para os reformadores estaria elencado ao método apresentado como forma para nos apropriamos da salvação.

Para os cristãos romanistas a meritocracia era a forma ou método de se alcançar ou obter a salvação, ensinavam ainda que o acúmulo de méritos diante de Deus era possível, sendo assim, a salvação ficava mais próxima e palpável ao fiel. Outro ponto divergente era o fato de que mesmo que o fiel não obtivesse mérito suficiente para obter a salvação, esse mérito seria levado em conta para abreviar sua passagem pelo purgatório, outra grande contradição bíblica defendidos pela Igreja romana.

Concluímos nosso texto de hoje reafirmando a compreensão reformada de que somos salvos pela graça mediante a fé, e pela fé somente. Precisamos enfatizar esta doutrina com mais veemência em nosso testemunho e em nossas pregações. Não podemos sacralizar o humano e limitado, tão pouco profanar o Sagrado como muitos o fazem quando não aplicam o conhecimento bíblico de forma coerente e preferindo as “novas revelações” ou “fábulas da fé operante e determinista” em detrimento a autêntica iluminação do Espírito Santo.

Que o Eterno nos ajude a vivermos pela fé, em Cristo Jesus.

Até nosso próximo texto com mais um fundamento da reforma, Somente Cristo.

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Ao Eterno toda Glória

Pr. Fabio Lima

FUNDAMENTOS DA FÉ CRISTÃ - PT II

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