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“Eles não precisam ir embora, dai-lhes vós mesmos de comer” - Mateus 14:16

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Um seminarista, certa feita, me perguntou quantas vezes li a bíblia. Respondi que não sabia. Parece que muitos acham que o fato de ler, diversas vezes, e de forma rápida, significa angariar um conhecimento amplo sobre a Bíblia, e, por isso, alguns lutam por lerem vários capítulos em um só dia. Dizem com orgulho li a Bíblia toda em um ano. É uma pena! Pois, a leitura da Bíblia deveria ser cuidadosa, cautelosa, meditativa. A rapidez pode até ser útil para uma primeira leitura, mas a partir da segunda leitura, o leitor, deveria procurar enxergar o pano de fundo,  entender as interconexões entre os personagens e a própria história narrada em seus múltiplos aspectos. A leitura dinâmica deixa sem perceber inúmeros e importantes detalhes sugeridos discretamente no texto e até nas entrelinhas.  A leitura corrida não permite ver o quadro todo. Perdem-se os entrelaçamentos das “pinceladas” do Santo Espírito que inspirou os autores a escreverem.

O Cristo, no texto bíblico supracitado, desafia os que acompanhavam seus ensinamentos, a realizarem algo impossível. Dar comida a uma grande multidão seria algo inimaginável naquele momento. A lição pretende demonstrar que: impossível é aquilo que não acreditamos ser possível. Muitos ficam maravilhados com o milagre da multiplicação de pães e peixes que ocorre neste texto, porém, foi quando os discípulos trouxeram o pouco que tinham e colocaram a disposição de Cristo que o impossível se tornou possível e o milagre aconteceu!

Foi uma prática lição do poder da fé. Esta figura demonstra, sem firulas, que para Deus a conseqüência natural da fé, é suprir. E isso através da ação de cada um daqueles que realmente crêem e estão disponíveis para servir.

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Alcançados pela Graça

C. F. Henriques

FIGURAS OU FIRULAS?

PARTE II

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