“...tudo isso não me satisfaz, enquanto vir o judeu Mardoqueu assentado à porta do rei” – Et 5.13

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Ó terrível visão esta de Hamã! O mais pavoroso quadro que os seus olhos poderiam ver! Acabara de ser convidado pela rainha para estar com o rei em um banquete que ela ia preparar. Estava alegre e cheio de bom ânimo. Mas, quando vê Mardoqueu enlouquece permitindo que sua felicidade vá embora.

 

Duas vezes o rei pergunta para Ester, a rainha: “Qual a tua petição?”. E, nas duas vezes o rei declarou: “...até metade do reino te dou”. Um momento delicado, pois como olhar para Hamã sabendo de todo mal que ele estava promovendo sobre o seu povo sem sofrer?

 

Ester se calou e apenas fez o pedido: “...venha o rei com Hamã ao banquete que lhes hei de preparar, e amanhã farei conforme o mandado do rei”. Ou seja, amanhã farei o meu pedido.

 

Enquanto a Rainha age cautelosamente, com sabedoria, e inteligência. Hamã age como um menino mimado, principalmente quando vê Mardoqueu. Este era o momento em que talvez Hamã lamentasse dizendo: Pobre de mim! Ai de mim! Para onde vou me deparo com este homem! Logo o meu destino mudará!

 

Sua presunção, seu orgulho e sua covardia, é um verdadeiro contraste a atitude de Ester, a Rainha. Pois, mesmo com o coração apertado, e cheio de dor age friamente, com elegância, paciência, e humildade.

 

Qual tem sido a nossa petição? Se esta pergunta fosse feita a Hamã, este não perderia tempo, e responderia na hora. Mas, como foi feita a Ester, como uma Rainha, soube esperar - “Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus” – Fp 4:6,7

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Seu Servo

Prof. William Paixão