“...o rei e Hamã se assentaram a beber; porém a cidade de Susã estava confusa.” – Et 3.15b
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Mardoqueu poderia ser um grande amigo de Hamã se este soubesse lidar com o poder que tinha em suas mãos. Mas, como não sabia gerenciar seus ânimos, tornou-se escravo de suas emoções, por isso “...se encheu de furor” – V.5.
Interromper em sua mente uma batalha, descansando, é um dos maiores erros de quem a está travando, pois neste momento todos os seus pensamentos são travados devido ao cansaço, a pressão da batalha, seguido pelo medo de estar perdendo, por isso tomado pela raiva de não estar conseguindo avançar, não consegue desvendar os caminhos deste labirinto, e não consegue ver o monstro que há dentro dele.
É por este motivo que Hamã desencadeia um pânico quase que incontrolável, assaltando assim a emoção de todos os Judeus.
“Se você não aprender a dar risadas dos comportamentos estranhos das pessoas, acabará se deixando contaminar” – Augusto Cury.
Hamã não soube dar risadas da atitude de Mardoqueu, deixou-se contaminar com as falas, permitiu que essas entrassem em seus ouvidos gerando raiva, não somente a Mardoqueu, mas a todos os Judeus. Suas ações o tornam ainda mais arrogante do que era, a ponto de convencer o rei de que os Judeus eram um povo perigoso.
Após convencer o rei, envia cartas a todas as províncias com a seguinte ordem: “...destruam, matem todos desde o moço até o velho, crianças e mulheres...e saqueiem o seu despojo...” – V.13.
O maior erro do arrogante e do soberbo é achar que porque tem o poder já venceu a batalha. Mardoqueu já tinha perdido e ganhado muitas batalhas, começar de novo não seria fácil, mas se preciso fosse começaria.
Após a ordem “...o rei e Hamã se assentaram a beber; porém a cidade de Susã estava confusa.” – Et 3.15b.
Lembre-se: NÃO DESCANSE DIANTE DOS OBSTÁCULOS, ULTRAPASSE-OS PRIMEIRO! – Continua...
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Seu Servo
Prof. William Paixão