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"O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará" - Lv. 6:13
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O capítulo 6 de Levítico nos apresenta uma série de sacrifícios e leis que norteiam a vida e comportamento não apenas do sacerdote, mas de todo o povo de Deus. Neste ultimo texto da série sobre o culto gostaria de elencar algo que tem nos chamado a atenção, o significado do Altar.
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Muitas igrejas não possuem mais púlpitos e sim altares, de antemão, quero asseverar que não tenho qualquer restrição a nomenclatura e muito menos a sua estrutura, mas me preocupo com a utilização equivocada do termo em sua essência. Evitando a prolixidade da etimologia e contexto legalista judaico, entendo que o altar deve ser para a igreja hodierna um lugar de entrega, prioritariamente no âmbito espiritual. Toda oferta apresentada deveria ser algo valioso e em adoração ao Deus Todo Poderoso.
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O altar nos parâmetros do Antigo Testamento era antes de qualquer outra coisa um lugar de adoração, a confissão de fé de Westminster nos diz que o fim principal do homem é glorificar a Deus e alegrar-se nEle eternamente. Inegavelmente o altar também é um lugar de oferta, contudo entendo que maior oferta que podemos depositar no altar do Senhor é nossa fé, seja como instrumento confiança extrema ou como a mais sublime representação de fidelidade. Muitos estão subindo nos altares desprovidos de fé e repletos de formalidade, desta forma buscam compreender Deus pelos métodos da racionalidade humana, categoricamente isso é impossível.
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Outra referência que temos sobre o altar é que este deve ser um lugar de alegria, porém, muitos estão fazendo dele um lugar de entretenimento e palco para apresentação de heresia segundo o fundamento da fé cristã que são as Sagradas Escrituras. Mensagens de perdão, reconciliação com Cristo, valorização de Seu sacrifício vicário já não fazem parte de muitos altares, precisamos resgatar a alegria da Salvação como dissera o rei Davi, contrito e quebrantado perante seu Deus.
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Não há alegria mais veemente do que a certeza da presença do Eterno em nossa vida, o Apóstolo Pedro nos afirma em sua primeira epístola no capítulo dois verso nove que somos raça eleita, sacerdócio real, nação santa e povo de propriedade exclusiva de Deus. Essa afirmação deve ser para nós a confirmação de que também devemos ser alteres personificados para que através de nossa adoração, pecadores reconheçam a supremacia de nosso Mestre e assim também o queiram servir com a mesma alegria que o fazemos.
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Por fim, que sejamos altares de alegria no Senhor, não humana e temporal, mas espiritual e transcendental. Que a chama do Espírito Santo permaneça acesa em nós e sejamos altares de honra para o nosso Deus.

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Ao Eterno toda Glória.

Pr. Fabio Lima

O CULTO COMO ALTAR SACRIFÍCIO AO SENHOR – PARTE 4

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