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“Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos.” - 2 Timóteo 4:3.
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Uma das nítidas preocupações das igrejas evangélicas em nosso tempo é a sua estrutura litúrgica ou sua metodologia de culto. Na primeira postagem desta série tratamos da perda do foco no culto em sua premissa irrevogável, adoração ao Eterno. Afirmar que estamos caminhando a passos largos em direção a cultos que desagradam a Deus, que buscam a satisfação do coração do homem. O sensacionalismo, a teatralidade e as promessas insanas de bênçãos a qualquer custo estão desfigurando a comunhão dos santos. O mercado “gospel” nos dá a sensação de estarmos em um grande shopping cuja oferta é uma fé substancial e volúvel no deus subserviente e ultradeterminado em nos atender de forma imediata e sem questionamento.

Muitas igrejas estão sendo comparadas a salões de festas, convidativas por sua beleza e não por seu propósito, belissimamente iluminados, mas sem o resplendor da Glória de Deus, ornamentados com os melhores materiais, enfim lideranças evangélicas preocupadas em atrair pessoas aos templos e não necessariamente à presença do Altíssimo. Não tenho a pretensão de aparentar perfeição, porém, se faz pertinente a condenação de um entusiasmo desproporcional e do fanatismo exacerbado que imperam no mundo.

Percebemos nas determinações apresentadas no livro de Levítico para as ofertas cultuais e sacrificais no Antigo Testamento que fosse voltado para o homem ou valoriza-se “porco sacrificado no altar” ou que apelassem as concupiscências carnais jamais chegariam com aroma suave a Deus. Todo culto que foge dos parâmetros estabelecidos pela Bíblia é abominado pelo Eterno simplesmente por Ele mesmo ter nos deixado instruções para uma adoração salutar e saudável para Seu povo.

O SENHOR abomina um culto prestado a Ele que não esteja regulado por Ele mesmo nas Escrituras. Talvez eu esteja sendo muito ameno em fazer uma analogia dos cultos evangélicos de hoje com um bufê, que Deus me perdoe o eufemismo.

A inércia em nossa busca de motivações para irmos à igreja talvez esteja nos tornando tal qual a citação de Hagno: “Protestantes imprestáveis que não mais protestam. Ministérios pusilânimes, morais e teologicamente fracos! Quando deveríamos ser guiados pela verdade e santidade de Deus, estamos sendo conduzidos e regulados por tecnocratas do diabo.”

Que Deus nos conserve o senso de santidade e adoração ao Senhor, que nossos cultos valorizem mais o sacrifício vicário de Cristo, o abençoador, e que rejeitemos os cultos egocentristas e banais espiritualmente.

Continuaremos a falar sobre o culto agora em seu desenvolvimento litúrgico segundo a Igreja Primitiva.
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Ao Eterno toda Glória.
Pr. Fabio Lima

CULTO, UM PRIVILÉGIO PARA A IGREJA DE CRISTO – PARTE 2

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