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“Então Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.” - Mateus 4:10
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Inicio o texto com a citação de uma das obras lidas nesta semana e que me impulsionou a meditar sobre o assunto que iremos abordar.

“Em nossas igrejas temos muitas atividades e pouco culto. Somos grandes em ministério e pequenos em adoração. Somos desastrosamente pragmáticos. Queremos saber apenas do que funciona, queremos fórmulas, truques, e de alguma maneira, no meio do processo, deixamos de fora a tarefa para a qual Deus nos chamou.” - Pr. Eduardo Sampaio, Assembleia de Deus em Goiás. 

Nosso idioma traz na palavra culto a descrição de uma forma de prestar homenagem a uma divindade, um ato religioso dominical para os cristãos protestantes, veneração e respeito. Sobre tudo, entendo que a mais eficaz e pertinente citação ao culto encontra-se no cuidado esmerado, polido, para que, ao prestarmos nosso culto ao Senhor não percamos nossas referências e orientações bíblicas.

Ao contemplar e até mesmo participar de alguns cultos em que sou convidado, percebo a diversidade litúrgica e dinâmica das reuniões, porém, em algumas situações confesso não compreender o que acontece e com qual propósito elas são feitas. Desde os primeiros momentos de consciência do que deveria ser o culto ao Senhor à luz da Bíblia, tive plena convicção de que o culto não é para igreja se ensoberbecer ou se jactânciar, mas para glória e honra de Nosso Deus. O apóstolo Paulo já nos orientara que D’Ele, por Ele, para Ele são todas as coisas principalmente nossa reverência e relevância na adoração nos cultos.

Vemos inúmeros métodos de convocação e apelo nos convites para nossas reuniões, muitos deles com frases de efeito, promessas que massageiam o ego, ou ainda repletos de autoconfiança humana e soberba aparente de líderes que fazem questão de deixar claro quem é a autoridade, em detrimento a vontade soberana e imutável de Deus que é Todo poderoso. 

Entendo que o modelo do culto está explícito nas Sagradas Escrituras desde o Antigo Testamento, mas gostaria de citar o exemplo da Igreja Primitiva que é e sempre nos será o parâmetro de comportamento, mesmo ressaltando sua imperfeição, uma vez que era composta por homens e mulheres como nós, pecadores regenerados pelo Eterno Redentor, mas que tinham tudo em comum, na comunhão, nas orações e no partir do pão e ainda nos afirma que em cada alma havia temor, este, que já não podemos identificar de forma imediata, fazem questão de dizem que o púlpito é o altar, mas os ofertantes possuem espiritualidade duvidosa. 

Na próxima semana iniciaremos uma série em que apresentaremos algumas características do culto que agrada ao nosso Deus. Continue conosco em mais esta jornada. 
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Ao Eterno, toda a Glória!
Pr. Fabio Lima.

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