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Inicio este texto com mais uma citação, desta vez de John MacArthur quando diz: “Muitas pessoas acreditam que Deus aceitará qualquer coisa oferecida por adoradores bem-intencionados. Está claro, porém, que a sinceridade não é prova de um culto verdadeiro. Qualquer culto anormal ou elaborado por conta própria são totalmente inaceitáveis para Deus”.

Há alguns anos tenho visitado com mais frequência alguns ciclos denominacionais em virtude de minhas atividades acadêmicas e contemplado a diversidade “cultual” e não poucas vezes me esforço para compreender as nuanças de diversas destas reuniões definidas por culto ao Senhor.

Creio que a verdadeira adoração e consequentemente o culto a Deus só pode ser agradável quando instituído pelo próprio Criador e explícito por sua vontade revelada. Estamos contemplando muita representatividade humana e não poucas vezes uma influência maligna tentando desvirtuar o autêntico modelo prescrito nas Sagradas Escrituras.

Não é nosso objetivo nos aprofundar na questão da teologia do culto, porém, faz-se necessário comentarmos sobre o assunto, uma vez que estão ocorrendo muitos conceitos errôneos e equivocados quanto à liturgia e o culto, possibilitando abertura de verdadeiras “janelas” para a entrada de movimentos estranhos no culto Reformado e também nos círculos denominados Pentecostais tradicionais.

Entretanto, alega-se, que estas mudanças não têm modificado a teologia da igreja, que é perfeitamente plausível e possível se abrigar dentro da diversidade humana em seus conceitos e modo de vida variados, uma imensidão variegada de liturgias e ainda assim não incorrermos no pluralismo teológico. Sobre este pluralismo falaremos em tempo oportuno.

O fato é que em virtude da negligência de muitos segmentos “neoprotestantes” a estrutura do culto têm sido tratada em função da liturgia desejada, independente de ser ou não correta. Algumas igrejas têm aberto mão de uma liturgia formalizada, alegando que o culto deve ser nossa maior expressão empírica, quando na verdade o objetivo é de se livrar do incômodo estudo do assunto e de abrir mais espaço para uma pretensa ação do Espírito Santo.

Estamos tratando desse assunto por entender sua relevância. Por discordarem da ordem de culto e sua eficaz liturgia, igrejas estão se dividindo, inúmeros crentes abandonam as igrejas tradicionais e fatidicamente se afastam da autoridade da Escritura, isso redunda na fundação  de novas denominações, o que deveria nos causar alegria nos traz alguns problemas e graves.

Muito embora seja um problema que nos aflige e perturba, pouco se tem falado acerca do assunto. Precisamos estar atentos para que por falta de discernimento não estejamos ateando fogo estranho no Altar do Senhor e nos confundindo quanto ao culto agradável a Deus citado pelo Apóstolo Paulo.

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Ao Eterno toda Glória.

Pr. Fabio Lima

O CULTO E SUA LITURGIA – PARTE 3

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