A ESTRUTURA DA REFORMA PROTESTANTE
No texto passado vimos alguns dos mais influentes pré-reformadores, como John wyclife e John Huss, outros de reconhecida relevância também merecem nossa citação tais como, Jerônimo Savonarola, cuja pregação se assemelhava e muito com o perfil dos profetas do Antigo Testamento, pregando contra os males sociais, eclesiásticos e políticos de seu tempo. Não menos importante, considerado como a maior mentalidade da Idade Média foi Tomás de Aquino, era chamado de “Doutor Universal”, “Doutor Angélico” e ainda “Príncipe da Escolástica”, Aquino foi a mais célebre autoridade do período medieval na filosofia e teologia.
No entanto, estamos cada vez mais próximos da grande data dos 500 anos da Reforma, sendo assim, sigamos com nosso dinâmico e sucinto relato do acontecimento que, particularmente, considero mais impactante depois do derramamento do Espírito Santo relatado em Atos 2, que concedeu aos santos a capacidade de ser testemunhas do Senhor Jesus.
Entraremos agora no período de transição entre os tempos medievais e modernos. Logo após a queda de Constantinopla em 1453, tomada pelos turcos, termina assim o período da Igreja Medieval.
Um novo movimento marcou a mentalidade reformada, a Renascença. Fortemente influenciada pelo despertar europeu pela literatura, pelas artes e pela ciência, os líderes deste movimento não eram sacerdotes ou monges, mas leigos, em sua maioria italianos que não possuíam caráter religioso e sim literário, embora não fossem abertamente alheios à religiosidade, priorizavam o espírito investigador e muitas vezes repletos de ceticismo.
Outro grande colaborador para Reforma foi a invenção da imprensa, realizada por Gutenberg em 1456. Muitos livros passaram a circular facilmente nesta época, contudo, fato significativo é que o primeiro livro a ser impresso por Gutenberg foi a Bíblia Sagrada, o que claramente demonstrava o desejo dessa época.
Algo ainda mais significativo eclodiria nos países europeus, o espírito nacionalista. Diferente dos conflitos bélicos medievais tratava-se de um movimento do povo nutrido por grande patriotismo e clara insatisfação com as autoridades estrangeiras sobre suas igrejas nacionais. O povo já não aceitava as grandes cobranças impostas pela igreja com o intuito de construir grandes templos e catedrais em Roma. Este espírito nacionalista seria o um dos mais claros fundamentos do movimento da Reforma.
Na próxima semana, enfim, a Reforma na Alemanha, o “grito silencioso” de Martinho Lutero com sua 95 teses.
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Ao Eterno toda Glória.
Pr. Fabio Lima.