“E, andando junto do mar da Galileia, viu Simão, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens. E, deixando logo as suas redes, o seguiram. E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes, e logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os jornaleiros, foram após ele” -Marcos 1.16-20
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É perceptível o cuidado do Senhor com a sua obra. Foi assim com o povo hebreu na Primeira Aliança e com a Igreja na Nova Aliança. No Novo Testamento, no chamado dos discípulos, a ideia passada é que receberiam preparação para pregar o evangelho. Logo, será que é importante alguma estrutura para propagar esse evangelho? A Igreja precisa de líderes?
O Evangelho frutifica sozinho, basta encontrar uma boa terra. Porém, é inquestionável o alcance que uma estrutura eclesiástica possui quando bem organizada. Não que o Evangelho precise, mas, certamente, a mesma facilita muitos processos, inclusive o de evangelização. (Atos 2)
A estruturação e o estabelecimento de líderes se faz necessário para o cuidado e crescimento da organização. Sem esses requisitos, a possibilidade de fracassar é grande. É bem verdade que não basta ter pessoas para as áreas; os ministérios não são “presentes” que cedemos para tão somente agradar membros, fazer política ou ainda usarmos como trampolim de “crescimento pessoal”. Os que assumem os cargos precisam ser espirituais, selecionados pelas suas capacidades e, se possível, experts em suas áreas de atuação. (Êxodo 31:1-5)
Para a construção do tabernáculo, Deus separou os melhores dentre o povo. Com Jesus, essa seleção continuou. Com os apóstolos, se estendeu, e, com isso, percebemos o quanto se faz necessário ter pessoas/líderes separadas e capacitadas para seus respectivos ofícios. Liderança não deve ser um local de experiências, mas de indicações certas. (Marcos 1:16-20)
É evidente que nem sempre podemos contar com peritos, mas certamente podemos contar com pessoas que se entregam completamente à obra e, ao exercerem suas funções, tornam-se capazes no que estão fazendo. O interesse faz toda diferença. (Filemom 1)
Uma igreja tem áreas vitais que precisam ser acompanhadas com muita dedicação, como: Evangelismo; Missões; Finanças; Secretaria; Ação Social; Projetos Culturais e Educacionais; Eventos e Congressos; Comissões etc. Logo, ter pessoas espirituais e capacitadas torna-se crucial para o desenvolvimento de tais funções ou ministérios. O ajuste a partir da liderança permite que a igreja cresça e se torne o que foi chamada para ser: Casa do Deus Vivo, coluna e firmeza da Verdade.
A escolha dos líderes sempre seguirá o crivo do Pastor, ainda que seja feita através de uma comissão de indicação. É importante que os indicados tenham as qualidades citadas acima e que andem com o Pastor da Igreja. Josué andou com Moisés; Elizeu, com Elias; os discípulos, com Jesus.
A liderança não é “carta branca” para o líder fazer o que quer. É de grande importância que pastor e líderes falem a “mesma linguagem” e vistam a camisa da Igreja onde estão inseridos. O desentendimento, inúmeras vezes, procede do senso de autonomia e individualidade dos que querem pastorear a si mesmos. (Mateus 19:13-14)
Os líderes da igreja são, em suma, exemplos para os membros e companheiros/facilitadores/auxiliares do pastor e dos demais líderes. Tendo em vista que a igreja é o corpo de Cristo, compreendemos que, quanto mais UNIDA, mais se mostra IGREJA e elucida o Cabeça, que é o Senhor Jesus Cristo.
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Paz Perfeita
Pr Diego Souza