“Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E Digno é o trabalhador do seu salário” - I Timóteo 5:18
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A Igreja precisa estar muito antenada quanto aos cuidados necessários de seus trabalhadores, pois existem “situações” que podem levá-la ao crescimento ou ao fracasso.
A Igreja não é uma empresa, mas é de suma importância que a tratemos com o mesmo zelo que uma, principalmente, no que tange aos funcionários.
O assegurar os direitos do trabalhador é um assunto bíblico e contemporâneo. Se não fosse assim, Paulo não trataria no texto que embasa essa Curtinha.
As devidas atenções com quem atua diretamente na instituição, além de serem bíblicas, se harmonizam com a CLT. Hoje, as leis do trabalho garantem os direitos trabalhistas, mas a Bíblia, antes mesmo do Ministério do Trabalho, já recomendava/ordenava tais garantias.
Nem todos que atuam na instituição são funcionários; podem ser diaristas, prestadores de serviços, voluntários ou ainda pastores (as). Para cada caso uma forma de entendimento, mas sempre transparecendo o zelo cristão.
Desta forma, quem seriam esses funcionários? O porteiro, o segurança, o pessoal da limpeza, a secretária (quando em tempo integral), o administrador e os que atuam nas finanças (aplicado em algumas igrejas de médio e grande porte).
Os deveres e direitos desses seguem conforme a CLT e os acordos internos devidamente reconhecidos pelo sindicato da categoria e o Ministério do Trabalho.
“Digno é o trabalhador de seu salário” é a expressão do cuidado de Deus com os que se dedicam à sua obra e o modelo de como a instituição deve agir para com os que se dedicam em prol de seu crescimento.
De todos que atuam direta ou indiretamente em suas dependências, a fonte pagadora é a própria igreja, por isso ser de grande importância as finanças estarem devidamente equilibradas.
Os recursos financeiros que pagam os funcionários também são oriundos dos dízimos e ofertas. Essa fonte vem principalmente dos membros, por isso ser imprescindível que em todas as instituições religiosas existam os tesoureiros e as comissões (financeira e administrativa) para garantirem a lisura nas distribuições dos recursos.
A transparência expressa verdade e sinceridade, além de ser uma excelente ferramenta de destruição para as infelizes acusações e ações dos que, sem causa, desejam trazer escândalos para o Corpo de Cristo.
Na próxima semana: “Os líderes da Igreja”.
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Paz Perfeita!
Pr. Diego Souza