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Existem coisas que fogem do nosso controle. A verdade é que em todo tempo lidamos com essas coisas. É o trabalho que não vai bem, a empresa que beira à falência, enfermidades que assolam quem amamos. O ministério que passa por pressões de todas as partes, casamentos desfeitos, casais divididos, filhos rebeldes, cônjuges egoístas. Certamente essas coisas nos mostram que por mais que tenhamos uma boa instrução, tenhamos sido obedientes em tudo, bondosos em nossos atos, infelizmente, algumas vezes teremos um moribundo em nossa sala/quarto/vida. Foi assim com Marta e Maria, irmãs de Lázaro.

Por inúmeras vezes pensamos que nossas urgências são as urgências de Deus e por isso buscamos, de formas variadas, nos convencer que podemos ensinar ao Senhor ser Deus.

Vi uma entrevista de um pastor que hoje possui uma igreja com mais de dois milhões de membros. Igreja conhecida mundialmente e que possui inúmeras práticas questionáveis que brotam do coração de seu líder maior. Campanhas e correntes são a liturgia da denominação e um pensamento paira entre todos que atuam diretamente a seus fiéis: a revolta atrai respostas – constantemente seus membros são desafiados a se revoltarem e por vezes não pouca a única resposta aos questionamentos é: vejam os resultados! Milhares de pessoas estão sendo condicionadas a exigirem de Deus respostas, quando deveriam simplesmente se renderem e esperarem no Senhor.

Parece que diariamente somos atraídos para nos revoltar, mandar recado para Deus, gritar, fazer malcriações, nos rebelar. Isso tudo para termos nossas respostas.

Estou convencido que coisas ruins acontecem com pessoas boas, se assim não for como explicar os assassinatos de inocentes? O desemprego? As doenças? A falta de justiça? Quem não lembra de algo trágico que tenha ocorrido com pessoas boas? Nesse último fim de semana, lamentavelmente, acompanhamos os policiais que no exercício de suas funções foram levados a óbito depois que o helicóptero, que estavam, foi derrubado ao ser alvejado. Como não lembrar da cena que já circula por alguns meses de uma criança empoeirada e ensanguentada que chorava, como que clamando por justiça, na frente do que um dia foi sua casa, pedindo pelo papai, mamãe, irmãos que não conseguiram sair e lamentavelmente morreram, após um ataque das forças de Bashar al-Assad. Como não lembrar das cenas das crianças nos nossos hospitais sendo dilaceradas pela negligência de uma política satânica e falta de recursos para um bom atendimento/tratamento?

Sem sombras de dúvidas somos levados a gritar por intervenção divina e apontarmos, em meio ao desespero, como Deus tem que agir. Quantos estão desejando ser Deus para resolverem as coisas dos seus, respectivos, jeito.

Davi sai para batalhar e quando volta seus filhos e esposas tinham sido sequestrados. Normalmente um homem de batalhas sairia em uma busca frenética para tê-los mais uma vez, mataria quem tivesse que matar, mas o que o filho de Jessé faz espanta, pois antes de qualquer ação humana/carnal ele opta em buscar a face do Senhor. E se Deus dissesse que não deveria ir? Como lidar com a compreensão que deveria simplesmente deixa-los para trás e seguir a vida? Como lidar com os constantes pensamentos de como seria caso se lançasse em uma busca pelos seus amados?

Andar com Deus te exigirá diariamente ir ao limite, para que ao se render compreenda que tudo que sempre tinha que fazer era CONFIAR NO AGIR DO SENHOR.

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REFERÊNCIAS

Lc 11; I Sm 30

https://www.youtube.com/watch?v=J-qDkZArRrM

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Paz Perfeita

Pr. Diego Souza

RENDIDO ESTOU

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