O triunfo final
Se não há ressurreição dos mortos, então nem mesmo Cristo ressuscitou; e, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm - (1 Coríntios 15.13 e 14)
Estudando a arte cristã deparei-me com uma antiga obra de arte, um afresco da Anástase, datado de cerca de 1320, realizado na Igreja de São Salvador em Khôra, Istambul. O detalhe retrata a vitória final de Cristo sobre a morte de modo impressionante. Com ternura, o Cristo ressurreto está erguendo um homem e uma mulher de suas sepulturas e levando-os para o Céu. O que chama a atenção é a mensagem teológica perspicaz que exibe a morte espiritual e física, resultante da queda, revertidas dramaticamente em vida eterna pelo Cristo redivivo. O afresco demonstra a total superioridade de Cristo sobre todas as coisas. Este poder é evidenciado na vitória sobre o último inimigo: a morte.
O apóstolo Paulo confirma a importância deste evento, a anástase, a ressurreição da seguinte maneira: “Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos [...] Pois da mesma forma como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados. Mas cada um por sua vez: Cristo, o primeiro; depois, quando ele vier, os que lhe pertencem. Então virá o fim, quando ele entregar o Reino a Deus, o Pai, depois de ter destruído todo domínio, autoridade e poder.” - 1 Coríntios 15.20 a 24
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Alcançados pela Graça!
C. F. Henriques