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II SAMUEL 16

Complexo de Gericinó!

 

Local de minha primeira marcha, ali tive momentos de risos, e de raiva, muita raiva, que, em alguns momentos foram misturados às lágrimas que escorriam de meus olhos. Mas, sempre fui até o final, nunca desisti, às vezes, cansado querendo parar, não conseguia, e insistia. Foi quando percebi que, nesses momentos, a melhor coisa a se fazer é entrar nestas aventuras com pessoas mais dispostas do que você, eles te estimulam de tal forma que o cansaço e a dor nem sempre são sentidos, e quando sentido não é levado a sério. Ou seja, seguimos forte, e em alguns momentos, gritando: Infantaria! rs

 

Uma aventura que nos colocou diante de muitas pedras, e armadilhas. Algumas dificultaram demais a nossa caminhada, outras, porém nos ajudaram, e estimularam. Mas, nenhuma delas estavam ali para confortar, todas estavam ali para atrapalhar, e fazer com que o nosso caminho se tornasse mais difícil.

 

Nossos sentimentos eram de: desespero, emburramento, empombação, enervamento, enfezamento, e em alguns momentos de exaltação exacerbada. Em uma caminhada como esta: controle, domínio próprio, equilíbrio, e temperança são fundamentais para não perdermos algumas coisas valiosas em nossas vidas.

 

Ninguém serve com uma toalha e uma bacia sem domínio sobre o seu ego, e seu ser. Ninguém volta pra casa senão deixar no local onde foi curado toda dor, e agressões sofridas.

 

Precisamos nos esquecer das pedras que nos jogaram, que estão nos jogando e que nos jogarão. Também precisamos aprender a nos proteger não das pedras físicas que são lançadas, mas das espirituais.

 

Davi no momento que é agredido por Simei está exposto. Descoberto, sim, mas não desprotegido, embora parecesse estar frágil tinha aliados, amigos, e o Senhor dos Exércitos.

 

No Gericinó percebi que “Não há caminhada fácil”, que algumas podem ser até mais leves, mas fácil jamais. Todas possuem obstáculos a serem superados, e um destes é o mental. Muitas vezes a mente deseja expressar: fúria, impacientação, indignação, ira, irritação, e nervosismo, contudo percebemos que este sentimento precisa ser controlado.

 

Não permitir que a dor da caminhada tome conta do nosso corpo é um desafio. Toda caminhada é uma aventura, dela muitas lições são aprendidas, alguns momentos de apreensão sempre nos deixarão nervosos e, muitos, às vezes, se deixarão levar pelos acontecimentos, chegando a perder, até mesmo, a razão, pois não conseguem pensar na hora, permitindo que a emoção tome conta – “...disse Absai...ao rei: Por que amaldiçoaria este cão morto ao rei, meu senhor? Deixa-me passar, e lhe tirarei a cabeça” – V.9.

 

Davi naquele momento poderia se deixar levar pela raiva, aceitando o conselho de Absai, mas em nenhum momento os demonstrou, pois não queria passar para o povo um sentimento de fraqueza. Davi sabia que o povo tinha conhecimento de toda a sua dor, mas sendo rei, e estando na posição onde estava, para ele era muito difícil mostrar qualquer tipo de fragilidade. Assim como é difícil para um pai de família; um pastor; um chefe... Contudo, é importante que saibamos que somos seres humanos, ou seja, nós também temos sentimentos.

 

Mas, agir como Absai sempre será um erro!

 

“Quanto mais caminhamos e corremos, percebemos o quanto temos plantado para o futuro, e os frutos que ainda iremos colher.” - William Paixão

Controle sua raiva!

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Seu Servo!

William Paixão

MINHAS DIFICULDADES

COMO ENTENDER A RAIVA?

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