Toda caminhada nos ensina alguma coisa, a Bíblia nos conta sobre os dois discípulos de Jesus que decidiram deixar Jerusalém, e que a caminho da Aldeia de Emaús conversavam sobre o que acontecera. Quem nunca fez longas caminhadas, ou seja, quem nunca marchou, viajou, peregrinou, passeou, ou correu? A forma convenhamos não importa muito, porque não é ela quem irá determinar se o caminho percorrido foi bom ou ruim. Os discípulos, por exemplo, caminharam 11 Km, e durante sua caminhada tentavam entender o que tivera acontecido. Ou seja, toda caminhada necessita de uma companhia, de gente como a gente, de indivíduos que fantasiem, iluminem e sonhem. Quem caminha deseja aprender, ainda que conheça o percurso é discípulo, e, às vezes, principiante, novato, ou, até mesmo, um pupilo. Marchar requer disposição, pois sempre nos encontraremos com as adversidades, os contratempos e com os embaraços da vida, talvez por isto o autor de Hebreus tenha dito: “...deixemos todo o embaraço...e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta”
Talvez eu e você jamais conheçamos alguém que tenha viajado tanto quanto o Apóstolo Paulo, e em suas caminhadas sempre fez questão de deixar grandes ensinamentos, por isso disse:
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“Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo e não luto como quem esmurra o ar”.
“Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus”.
Caminhemos!
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Lc 24; Hb 12.1; 1 Coríntios 9:26; Filipenses 3.13,14; Is 40.29
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Seu Servo
Prof. William Paixão