Na antiguidade, mas no Oriente Médio, oferecer uma festa expressava uma congratulação enorme do hospedeiro e para os que recebiam os convites isto era motivo de honra, pois em um banquete não se expressava somente o quanto o anfitrião era poderoso, ou o quanto estava alegre, mas os que eram chamados recebiam tal convite devido a grande consideração que o festeiro tinha por eles.
O Banquete era dado, na maioria das vezes, sempre quando não tinha nenhum outro evento na cidade, isto porque pela estrutura societária do passado, uma cidade não suportaria dois eventos em um único dia. Logo era um acontecimento único. Não existiam disputas de atenção. O Banquete era feito mediante a confirmação dos convivas. Logo, principalmente o prato era feito mediante aos que confirmassem a presença. Na maioria das vezes era usada a seguinte forma de raciocínio: KENNETH BAILEY escreveu em AS PARABOLAS DE LUCAS, livro editado pela editora VIDA NOVA: “Então ele decidi matar/preparar uma galinha ou duas (para 2-4 convidados) ou um pato (para 5-8) ou um cabrito (10-15 convivas) ou uma ovelha (se há 15-35 pessoas) ou um bezerro (25-75). Isto é, a decisão a respeito do tipo de carne e da sua quantidade é feita principalmente com base no número de convites aceitos”.
Para ir a um Banquete, por um consenso de pesquisadores de culturas de povos antigos, os convidados precisavam exercer um cargo em destaque, ou ter algo que o destacasse na sociedade, não poderia ser qualquer um, ou seja, um simples mortal. Jesus propõe esta parábola em explicação a Isaías 25.6-9: “O Senhor dos exércitos dará neste monte a todos os povos um banquete de coisas gordurosas, banquete de vinhos puros, de coisas gordurosas feitas de tutanos, e de vinhos puros, bem purificados. E destruirá neste monte a coberta que cobre todos os povos, e o véu que está posto sobre todas as nações. Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a terra o opróbrio do seu povo; porque o Senhor o disse.
E naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus; por ele temos esperado, para que nos salve. Este é o Senhor; por ele temos esperado; na sua salvação gozaremos e nos alegraremos”. O banquete em questão não se trata de comidas e bebidas, mas de salvação a todos os povos. No entanto é perceptível que a SALVAÇÃO não tinha/tem limites, É PARA TODOS!
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Paz Perfeita
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Pr. Diego Souza