“Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18)
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Esse é um dos textos mais clássicos quando se fala de igreja. Nesse momento, o nosso Mestre está fundando a sua igreja, o seu povo, que avançaria daquela geração até os dias de hoje. Essa “pedra” é a palavra de Pedro: “Tu és o Cristo, filho do Deus vivo!” Não somente o reconhecimento daquele que é o fundador e o cabeça da Igreja, quanto a fundamentação toda dela está em Cristo ser filho do Deus vivo.
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Nesses últimos tempos que estão cada vez mais parecendo os finais antes da volta de Cristo para levar a sua igreja, temos notícia de uma série de situações que precisam nos fazer pensar sobre nossa postura como igreja de Jesus.
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Nunca a intolerância religiosa e o preconceito contra as igrejas foram tão grandes. Uma ala da sociedade tem batalhado e cada vez mais exposto o que antes era escondido.
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De forma perigosa eles vem trabalhando ideologias que vão totalmente contra o que a Palavra de Deus ensina. Nunca se desconfiou tanto da igreja, nunca a autoridade eclesiástica foi tão questionada...
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Claro que temos que ser honestos e dizer que muitos também tem responsabilidade nisso – homens sem ética, sem compromisso com Deus e com as Escrituras.
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E a igreja nisso? Ela está sendo atacada de todas as formas e lados. Os jornais fazem manchetes enormes quando algum evangélico comete algo ilícito, pressão nos governantes assumidamente evangélicos, o tráfico que tem impedido até algumas congregações de realizarem seus cultos aos domingos ou no meio da semana. A política da homossexualidade chegando inclusive aos nossos arraiais, com o advento da igreja “inclusiva”, prosperidade de algumas denominações e líderes fazendo parte da sociedade clamar por tributação sobre os dízimos e ofertas que são recolhidos. E tem muito mais!
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O que preocupa é que só agora, depois disso tudo jogado às claras, as igrejas se lembra de orar. Clamor, vigília, abraços simbólicos, marchas e mais eventos para “expulsar” essa casta de demônios - Reitero que não sou contra a nada disso, inclusive já participei de muitos desses eventos. Mas, o que me deixa preocupado é que isso só acontece quando nos sentimos “ameaçados”, quando na verdade, isso tudo deveria ser corriqueiro na igreja.
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No entanto, infelizmente vemos denominações e igrejas cada vez mais egoístas e, lamentavelmente, egocêntricas. Se estamos arrecadando bem e o povo está gostando da mensagem, não há porque me envolver com isso. Estou tão bem aqui!
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Mas esse povo esquece que uma hora tudo isso vai chegar ao nosso “terreno” essas pragas que tanto tem feito mal a sociedade, à família e consequentemente, à igreja. Vai chegar à hora de um casal homo afetivo querer se tornar membro da igreja, oferta financeira ou ‘estrutural’ do tráfico, oferecendo inclusive proteção ao pastor para que ele possa ir “na paz”, o projeto de tributação das igrejas poderá passar, algumas crianças vão querer mudar de sexo por acharem que não combinam sua personalidade com seu corpo e por aí vai...
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O fato é que precisamos - “Buscar ao SENHOR enquanto se pode achar, invocá-lo enquanto está perto” - (Is 55.6). Não esperarmos o furacão vir para tomarmos alguma medida. Todos os países que sofrem desse fenômeno da natureza, se preparam, se previniram para que o estrago fosse mínimo. Assim deve ser a igreja, se prevenindo disso tudo invocando o nome do Senhor, buscando a Ele em todos os momentos, compartilhando da sua palavra e levando o Seu nome àqueles que não o conhecem ou resgatando os que estão fora da casa do Pai.
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A escolha está em nossas mãos. Seremos ativos ou esperaremos tudo acontecer para tomarmos alguma atitude?
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A Paz de Cristo a todos!
Pr. Felipe Narciso